quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Igreja católica vai se unindo contra Dilllma Bispos reforçam boicote à Dilma

Comissão paulista da CNBB escreve carta anti-petista

Arcebispo de Belém pede divulgação do documento

Em julho, bispo de Guarulhos (SP) já havia pedido para fieis não votarem em Dilma


O esforço de Dilma Rousseff (PT) para relativizar sua posição a respeito do aborto parece não sensibilizar alguns setores religiosos. 

O Blog recebeu, nesta 2ª semana de setembro, documento anti-Dilma endossado por bispos da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). 
O texto afirma que Dilma, Lula e o PT defendem a descriminalização do aborto e, em seguida, pede aos eleitores que votem apenas em “candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalização do aborto”.

Em jul.2010, o site oficial da CNBB  já havia publicado artigo contrário à candidatura da petista, segundo 
noticiou a “Folha de S.Paulo”.

ExplicaçõesEntre julho e agosto, Dilma se esforçou para emplacar frases como “nenhuma mulher é a favor do aborto”, como fez no debate Folha/UOL, em 18.ago.2010. A candidata também se encontrou com o presidente da conferência dos bispos, dom Geraldo Lyrio, e escutou que a entidade não apoia nenhum candidato.

Mas carta anti-Dilma recebida pelo Blog foi escrita pela 
Comissão em Defesa da Vida da Regional Sul 1 da CNBB, sediada em São Paulo. Mais: chegou via corrente iniciada pelo Arcebispo de Belém, dom Alberto Taveira Corrêa, sediado bem longe dos autores da carta. Dom Alberto confirmou ao Blog a autenticidade do documento.

“Recebi hoje o texto do Regional Sul I sobre a defesa da vida e tomei a decisão de divulgá-lo, sugerindo que muitas outras pessoas o façam”, escreve o arcebispo no início da mensagem. Na sequência, pode-se ler a carta.

Antes de sugerir ao leitor em quais candidatos não votar, o texto dos bispos cita o 3° Congresso do PT, realizado em 2007, e o 4° Congresso do PT, realizado em 2009, como momentos em que o partido afirmou seu compromisso com “a descriminalização do aborto” – o que leva “às últimas consequências” uma política “antinatalista de controle populacional, desumana, antisocial e contrária ao verdadeiro progresso do nosso País”

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